O principal objetivo desse blog é gerar polêmicas em torno dos assuntos abordados.

Cronograma da semana:

Segunda-Feira: Moda /Fofoca dos artistas – Autora: Fernanda
Terça-feira: Política /Cultura – Autor: Miguel de Micco
Quarta-feira: Curiosidades – Autora: Nathaly
Quinta-feira: Beleza / Isso é quente (ele x ela) autora: Dany Pallomares
Sexta-feira: Cinema /Lazer – Autora: Thais
Sábado: Sexo – Autora: Carolina

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terça-feira, 28 de abril de 2009

Tributo à Elis Regina

Hoje vou deixar a política de lado e vou falar de cultura... Meu forte na cultura é a música como vocês já puderam perceber... Hoje vou falar da pessoa que representa o que é música e o que é cultura... ELIS REGINA

Vida

Elis Regina Carvalho Costa (Porto Alegre, 17 de março de 1945São Paulo, 19 de janeiro de 1982) foi uma cantora brasileira. De morte trágica e prematura, deixou vasta e brilhante obra na música popular brasileira. Era carinhosamente chamada a Pimentinha. Considerada por muitos brasileiros uma das maiores cantoras da MPB.
Elis Regina nasceu na capital do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, onde começou a carreira como cantora aos onze anos de idade em um programa de rádio para crianças chamado O Clube do Guri, na Rádio Farroupilha, apresentado por
Ari Rego. Revelando enorme precocidade, aos 16 anos lançou o primeiro LP da carreira. Sobre o começo da carreira de Elis e a disputa entre quem de fato a lançou, o produtor Walter Silva disse à Folha de S. Paulo[1]:
«Poucas pessoas sabem quem realmente descobriu Elis. Foi um vendedor da gravadora Continental chamado Wilson Rodrigues Poso, que a ouviu cantando menina, aos quinze anos, em Porto Alegre. Ele sugeriu à Continental que a contratasse, e em 1962 saiu o disco dela. Levei Elis ao meu programa, fui o primeiro a tocar seu disco no rádio. Naquele dia eu disse: Menina, você vai ser a maior cantora do Brasil. Está gravado.»
Em
1960 foi contratada pela Rádio Gaúcha, e em 1961 viajou ao Rio de Janeiro, onde gravou o primeiro disco, Viva a Brotolândia. Lançou ainda mais três discos, enquanto morava no Rio Grande do Sul.
Em
1964, um ano com a agenda lotada de espetáculos no eixo Rio-São Paulo, assinou um contrato com a TV Rio para participar do programa Noites de Gala; é levada por Dom Um Romão para o Beco das Garrafas sob a direção da dupla Luís Carlos Miéle e Ronaldo Bôscoli, com os quais ainda realizaria diversas parcerias, e um casamento com Bôscoli em 1967. Acompanhada agora pelo grupo Copa trio, de Dom Um, canta no Beco das Garrafas, o reduto onde nasceu a bossa nova, e conhece o coreógrafo americano Lennie Dale, que a ensinou a mexer o corpo para cantar, tirando aquele nado que ela tinha com os braços.
Participa do espetáculo Fino da Bossa organizado pelo Centro Acadêmico da
Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo, que ficou conhecido também como Primeiro Demti-Samba, dirigido por Walter Silva, no Teatro Paramount, atual Teatro Abril (São Paulo). Ao final do mesmo ano (1964) conhece o produtor Solano Ribeiro, idealizador e executor dos festivais de MPB da TV Record. Um ano glorioso, que ainda traria a proposta de apresentar o programa O Fino da Bossa, ao lado de Jair Rodrigues. O programa, gravado a partir dos espetáculos e dirigido por Walter Silva, ficou no ar até 1967 (TV Record, Canal 7, SP) e originou três discos de grande sucesso: um deles, Dois na Bossa, foi o primeiro disco brasileiro a vender um milhão de cópias. Seria dela agora o maior cachê do show business.

Anos de glória

Durante os anos 70, aprimorou constantemente a técnica e domínio vocal, registrando em discos de grande qualidade técnica parte do melhor da sua geração de músicos.
Patrocinado pela Philips na mostra Phono 73, com vários outros artistas, deparou-se com uma plateia fria e indiferente, distância quebrada com a calorosa apresentação de
Caetano Veloso: Respeitem a maior cantora desta terra. Em julho lançou Elis.
Em
1975, com o espetáculo Falso Brilhante, que mais tarde originou um disco homônimo, atinge enorme sucesso, ficando mais de um ano em cartaz e realizando quase 300 apresentações. Lendário, tornou-se um dos mais bem sucedidos espetáculos da história da música nacional e um marco definitivo da carreira. Ainda teve grande êxito com o espetáculo Transversal do Tempo, em 1978, de um clima extremamente político e tenso; o Essa Mulher em 1979, direção de Oswaldo Mendes, que estreou no Anhembi em São Paulo e excursionou pelo Brasil no lançamento do disco homônimo; o Saudades do Brasil, em 1980, sucesso de crítica e público pela originalidade, tanto nas canções quanto nos números com dançarinos amadores, direção de Ademar Guerra e coreografia de Márika Gidali (Ballet Stagium); e finalmente o último espetáculo, Trem Azul, em 1981, direção de Fernando Faro. Data desta época a frase: Neste país só duas cantam: Gal e eu.
Dentre os inúmeros sucessos consagrados, estão: Arrastão, Canção do sal, Redescobrir, Aprendendo a jogar, Casa no campo, Fascinação, Maria Maria, Romaria, Cartomante, Corcovado, Upa, neguinho!, O Bêbado e a Equilibrista, Aquarela do Brasil, Águas de março, Retrato em preto e branco, Alô, Alô Marciano, Dinorah Dinorah, Canção da América, Travessia, Saudosa maloca, Me Deixas Louca, Aviso aos Navegantes, Folhas Secas, Tiro ao Álvaro, Iracema, Aquele Abraço, Como Nossos Pais, Doente Morena, Ensaio Geral, Fechado pra Balanço, Ladeira da Preguiça, Louvação, No Dia em que Eu Vim Embora, Meio de Campo, O Compositor Me Disse, Gracias a la vida, Oriente, Rebento, Roda, Se Eu Quiser Falar com Deus, Viramundo, dentre muitos outros.

Anos de chumbo

Elis Regina criticou muitas vezes a
ditadura brasileira, nos difíceis Anos de chumbo, quando muitos músicos foram perseguidos e exilados. A crítica tornava-se pública em meio às declarações ou nas canções que interpretava. Em entrevista, no ano de 1969, teria afirmado que o Brasil era governado por gorilas[3] (há ainda controvérsias em relação a essa declaração. Existem arquivos dos próprios militares onde ela se justifica dizendo que isso foi criado por jornalistas sensacionalistas). A popularidade a manteve fora da prisão, mas foi obrigada pelas autoridades a cantar o Hino Nacional durante um espetáculo em um estádio, fato que despertou a ira da esquerda brasileira.
Sempre engajada politicamente, Elis participou de uma série de movimentos de renovação política e cultural brasileira, com voz ativa da campanha pela
Anistia de exilados brasileiros. O despertar de uma postura artística engajada e com excelente repercussão acompanharia toda a carreira, sendo enfatizada por interpretações consagradas de O bêbado e a equilibrista (João Bosco e Aldir Blanc), a qual vibrava como o hino da anistia. A canção coroou a volta de personalidades brasileiras do exílio, a partir de 1979. Um deles, citado na canção, era o irmão do Henfil, o Betinho, importante sociólogo brasileiro.
Outra questão importante se refere ao direito dos músicos brasileiros, polêmica que Elis encabeçou, participando de muitas reuniões em
Brasília. Além disso, foi presidente da Assim, Associação de Intérpretes e de Músicos.

Ultimos momentos



Causando grande comoção nacional, faleceu aos 36 anos de idade em 19 de janeiro de 1982, devido a complicações decorrentes de uma overdose de cocaína, tranquilizantes e bebida alcoólica. Foi sepultada no Cemitério do Morumbi.
«Choram Marias e Clarices... Chora a nossa pátria mãe gentil. Em busca de um sol maior, Elis Regina embarcou num brilhante trem azul, deixando conosco a eternidade de seu canto pelas coisas e pela gente de nossa terra. E uma imensa saudade. »
( Waschington Olivetto)
Elis é mãe de
João Marcelo Bôscoli, filho do casamento com o músico Ronaldo Bôscoli, e de Pedro Camargo Mariano e Maria Rita, filhos do pianista César Camargo Mariano. Os três enveredaram pelo ramo da música.

Eu sou suspeito para falar de Elis Regina, haja visto que eu sou fã de carteirinha,é uma pena não ter vivido na época dela...





O corsário






Como nossos pais






Casa no campo






Águas de Março






A morte de Elis Regina

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